Aumento do comércio intracomunitário
O comércio intracomunitário e o comércio com países terceiros desempenham um papel cada vez maior no sector das frutas e produtos hortícolas. No que respeita aos produtos hortícolas, o total das importações (comércio interno e importações de países terceiros) tem vindo a aumentar de modo significativo, representando actualmente quase 40 % da produção da União Europeia.
Contudo, esse crescimento deve-se, sobretudo, ao aumento do comércio entre Estados-Membros, pois o comércio com países terceiros pouco tem crescido.
A situação é muito diferente no que respeita à frutafresca das regiões temperadas, caso em que o comércio intracomunitário e as importações de países terceiros têm crescido a ritmo idêntico (em conjunto, reapresentam quase 70 % da produção comunitária).
Nos últimos anos, as importações, de países terceiros, de fruta das regiões temperadas cresceram a um ritmo ainda maior do que o comércio intracomunitário. No caso das frutas, as importações de países terceiros representam cerca de 20 % da fruta de zonas temperadas consumida na União Europeia (menos de 5 % no caso dos produtos hortícolas).
Principais importações da União Europeia
Os principais produtos importados são as maçãs (cerca de 900 000 toneladas nos dois últimos anos), as laranjas (cerca de 800 000 toneladas), as peras (mais de 300 000 toneladas) e os limões (mais de 200 000 toneladas).
Dado que a União Europeia exporta muito menos frutas e produtos hortícolas frescos para países terceiros do que importa, gera-se um défice comercial de cerca de 300 milhões de euros anuais (média dos últimos três anos), no caso dos produtos hortícolas, e de mais de 8 000 milhões de euros, no caso das frutas (incluindo as tropicais).
O comércio intracomunitário e o comércio com países terceiros desempenham um papel cada vez maior no sector das frutas e produtos hortícolas. No que respeita aos produtos hortícolas, o total das importações (comércio interno e importações de países terceiros) tem vindo a aumentar de modo significativo, representando actualmente quase 40 % da produção da União Europeia.
Contudo, esse crescimento deve-se, sobretudo, ao aumento do comércio entre Estados-Membros, pois o comércio com países terceiros pouco tem crescido.
A situação é muito diferente no que respeita à frutafresca das regiões temperadas, caso em que o comércio intracomunitário e as importações de países terceiros têm crescido a ritmo idêntico (em conjunto, reapresentam quase 70 % da produção comunitária).
Nos últimos anos, as importações, de países terceiros, de fruta das regiões temperadas cresceram a um ritmo ainda maior do que o comércio intracomunitário. No caso das frutas, as importações de países terceiros representam cerca de 20 % da fruta de zonas temperadas consumida na União Europeia (menos de 5 % no caso dos produtos hortícolas).
Principais importações da União Europeia
Os principais produtos importados são as maçãs (cerca de 900 000 toneladas nos dois últimos anos), as laranjas (cerca de 800 000 toneladas), as peras (mais de 300 000 toneladas) e os limões (mais de 200 000 toneladas).
Dado que a União Europeia exporta muito menos frutas e produtos hortícolas frescos para países terceiros do que importa, gera-se um défice comercial de cerca de 300 milhões de euros anuais (média dos últimos três anos), no caso dos produtos hortícolas, e de mais de 8 000 milhões de euros, no caso das frutas (incluindo as tropicais).
http://ec.europa.eu/portugal/pdf/temas/politica_agricola/frutas_legumes/reforma_sector_frutas_legumes_pt.pdf
A crescente internacionalização do sector é consequência da influência cada vez maior das cadeias de distribuição no mercado das frutas e produtos hortícolas. Com efeito, nos últimos dez anos, as grandes cadeias têm ganho terreno na comercialização de frutas e produtos hortícolas na maior parte dos Estados-Membros da União Europeia, representando actualmente entre 70 % e 90 % do total de vendas de frutas e produtos hortícolas frescos nos Estados-Membros do norte da Europa. Nos Estados-Membros meridionais, a importância dessas cadeias é menor, mas tem vindo a aumentar. Visando oferecer frutas e produtos hortícolas durante todo o ano aos consumidores, as grandes cadeias de distribuição vão procurar os seus produtos frescos fora das fronteiras nacionais e comunitárias, em função da disponibilidade e dos preços dos mesmos. É nesse contexto que as importações de frutas fora de época do hemisfério sul têm aumentado bastante na União Europeia nas últimas décadas. As práticas comerciais, tem-se modificado, sob a influência das grandes cadeias de distribuição, caracterizando-se por uma oferta centralizada e pelo recurso a grossistas especializados, «fornecedores privilegiados» e normas próprias (como as EurepGap). O desenvolvimento dessas normas próprias, que começavam a surgir quando a reforma de 1996 do sector das frutas e produtos hortícolas foi posta em prática, ilustra bem as mudanças verificadas na cadeia dos produtos de base na última década.
No plano económico, o crescimento das grandes cadeias de distribuição, a redução do seu número e o alargamento das áreas geográficas de aprovisionamento para além das fronteiras nacionais e da União Europeia reforçou a posição dessas cadeias no mercado, face aos produtores de frutas e produtos hortícolas. O desenvolvimento das cadeias de distribuição de baixo preço, nomeadamente na Alemanha, aumenta ainda mais a pressão sobre o sector agrícola.
http://ec.europa.eu/agriculture/capreform/fruitveg/infopack_pt.pdf
A crescente internacionalização do sector é consequência da influência cada vez maior das cadeias de distribuição no mercado das frutas e produtos hortícolas. Com efeito, nos últimos dez anos, as grandes cadeias têm ganho terreno na comercialização de frutas e produtos hortícolas na maior parte dos Estados-Membros da União Europeia, representando actualmente entre 70 % e 90 % do total de vendas de frutas e produtos hortícolas frescos nos Estados-Membros do norte da Europa. Nos Estados-Membros meridionais, a importância dessas cadeias é menor, mas tem vindo a aumentar. Visando oferecer frutas e produtos hortícolas durante todo o ano aos consumidores, as grandes cadeias de distribuição vão procurar os seus produtos frescos fora das fronteiras nacionais e comunitárias, em função da disponibilidade e dos preços dos mesmos. É nesse contexto que as importações de frutas fora de época do hemisfério sul têm aumentado bastante na União Europeia nas últimas décadas. As práticas comerciais, tem-se modificado, sob a influência das grandes cadeias de distribuição, caracterizando-se por uma oferta centralizada e pelo recurso a grossistas especializados, «fornecedores privilegiados» e normas próprias (como as EurepGap). O desenvolvimento dessas normas próprias, que começavam a surgir quando a reforma de 1996 do sector das frutas e produtos hortícolas foi posta em prática, ilustra bem as mudanças verificadas na cadeia dos produtos de base na última década.
No plano económico, o crescimento das grandes cadeias de distribuição, a redução do seu número e o alargamento das áreas geográficas de aprovisionamento para além das fronteiras nacionais e da União Europeia reforçou a posição dessas cadeias no mercado, face aos produtores de frutas e produtos hortícolas. O desenvolvimento das cadeias de distribuição de baixo preço, nomeadamente na Alemanha, aumenta ainda mais a pressão sobre o sector agrícola.
http://ec.europa.eu/agriculture/capreform/fruitveg/infopack_pt.pdf
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