sábado, 29 de dezembro de 2007

O papel central das organizaçoes de produtores

O papel central das organizações de produtores
A revisão de 2006 da organização comum de mercado das frutas e produtos hortícolas reforça o papel já importante das organizações de produtores no fomento de uma produção competitiva e orientada para o mercado, capaz de reduzir as oscilações da oferta e da procura e de estabilizar os rendimentos dos agricultores. As organizações de produtores contribuirão para a protecção do ambiente e estimularão o consumo de frutas e produtos hortícolas.
Desde 1997 que as organizações de produtores são o principal instrumento utilizado pela União Europeia para reformar o sector das frutas e produtos hortícolas, enquanto via de canalização dos apoios aos agricultores.
As organizações de produtores têm tido grande sucesso em alguns Estados-Membros. Noutros, onde a evolução tem sido mais lenta, é necessário um maior esforço para conseguir melhores resultados. A nova OCM simplifica as regras aplicáveis, de modo a tornar as organizações de produtores mais eficazes, alinhando as regras e estratégias sectoriais com as reformas da PAC. O principal objectivo das organizações de produtores é a estabilização dos preços, por racionalização da oferta, e a obtenção de um melhor equilíbrio entre a oferta e a procura. Esta estratégia deu excelentes resultados, tendo os excedentes e as retiradas do mercado diminuído consideravelmente. Em 2005, as ajudas à retirada representaram apenas 2 % das despesas dos fundos operacionais das organizações de produtores. Estão em funcionamento nos 25 Estados-Membros umas 1 400 organizações de produtores, algumas das quais não contam mais de 5 membros e com um volume de negócios que não vai além de 100 000 euros. Em contrapartida, outras organizações agrupam milhares de produtores e as vendas totalizam milhões de euros. O valor total da produção comercializada através das organizações de produtores varia de país para país: na Polónia, representa menos de 10 %, enquanto na Bélgica, na Irlanda e nos Países Baixos representa mais de 80 %. A percentagem de agricultores membros de organizações de produtores também varia, sendo a média comunitária de cerca de 40 % – abaixo do objectivo de 60 % que a Comissão fixou para 2013. Esta é uma razão de peso a favor da reforma.

www.eurepgap.org.

http://ec.europa.eu/portugal/pdf/temas/politica_agricola/frutas_legumes/reforma_sector_frutas_legumes_pt.pdf

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