domingo, 30 de dezembro de 2007

Pontos fracos e fortes, ameaças e oportunidades da OCM das F&H

Pontos Fracos
• A dimensão de muitas explorações é um obstáculo ao recurso a financiamento para investimento face aos critérios de enquadramento e de apoio seguidos;
• Dificuldades na gestão dos excedentes de produção em alguns produtos destinados ao consumo em fresco, pela falta de organização na comercialização;
• Proliferação de pequenas unidades de comercialização sem condições para poderem efectuar a rastreabilidade dos produtos e assim garantir a segurança alimentar;
• A homologação de produtos fitossanitários para as culturas hortícolas da Região não se tem mostrado expedita, assim como a catalogação das variedades, criando alguns bloqueios.
Pontos Fortes
• Condições edafo-climáticas favoráveis que permitem exercer a actividade de forma competitiva, seja ao ar livre ou em estufa;
• Existência de conhecimento das técnicas de produção, dada a tradição hortícola da Região, bem como à existência de mão-de-obra qualificada e jovem;
• Existência de empresas locais de selecção, acondicionamento e comercialização com procedimentos ajustados à necessária segurança dos produtos alimentares;
• A internacionalização do sector iniciado nos últimos anos é um grande estímulo para que a região possa aumentar a sua área de produção;
• Assinala-se a presença, já significativa, de empresas de comercialização espanholas que vêm comprar na zona de produção para colocação directa no mercado espanhol e até no mercado francês.
Ameaças
• O aumento das áreas de estufa tem conduzido a uma degradação da paisagem litoral, criando impactos negativos no turismo da Região;
• O aumento da intensidade da produção agrícola levou à criação e posterior alargamento de uma Zona Vulnerável, onde o teor de nitratos nas águas subterrâneas excede largamente os valores limite admitidos pela OMS.
Oportunidades
• Existência de um mercado potencial de cerca de 7milhões de consumidores, situado entre a Galiza e Aveiro, uma vez que existem boas e diversificadas vias de comunicação;
• Alguns produtos hortícolas reúnem condições para poderem ser objecto de D.O.P. ou I.G.P, dadas as suas qualidades e as suas características específicas;
• A existência de áreas disponíveis na região para aumentar significativamente a produção dado que o mercado regional e o mercado potencial mencionado são deficitários em produção hortícola.
• A exportação de produtos para os países terceiros.
Gilberto Cruz 30/12/07

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